mercredi 6 août 2008

Texto sobre este Blog

Experiência da Viagem

A] A viagem: organisação da ação

1) Tourista “profissionnal”[1]

A partir da elaboração duma viagem durante 12 dias, de 16 a 28 de julho, a ação situa-se neste tempo determinado. Nas horas da vida cotiadiana e os itinerários percorridos postos à parte, a real experiência artistica começa portanto onde tomo o meu aparelho fotográfico e que saio no espaço urbano para andar sem itinerário preciso. é neste momento que me torno então uma espécie de “turista profissional” como Francis Alÿs[2] denominou, como uma estudante; o “flâneur Baudelairien”[3], um processo que faz da caminhada uma criação pela sua ação. De fato, comença então uma errância guiada e ritmada pelo olhar, oo acaso e pela tomada de vista fotográfica. E importante que esta viagem seja apreciada durante os feriados escolares.

2) Regras e obrigações das fotografias e das selecões dessas.

A partir dos anos 1960 os artistas que utilizam o caminhada como “cinéplastique”[4] , uma “utilisação plastica da cinematica”[5] sempre fixaram-se das regras arbitrárias a fim de determinar os instrumentos para a produção da obra. Paul Auster faz referência à diligência de Sophie Calle na escrita de Leviathan em 1993: de fato, vai inspirar-se graças à sua prática para o seu personagem Maria. Paul Auster deu regras de condução à Sophie Calle antes do cumprimento da ação que, para o artista e o escritor, conduzirá à Gotham Handbook em 1994.

Aqui esta a enumeraçõ dessas regras:

1ª : A verticalidade, construção estetica de linhas em relação ao ambiente em relação ao objetivo tirando (edificios, objetos),

2ª : luz forte como a presença do sol por tornar uma imagem bastante contrastada ou uma luminosidade artificial.

3ª : Fotografias enquadando de frente sobre o lugar ou objeto ou fotografias em diagonal mas sempre eles devem estar centradas sobre a intenção da percepção do olhar na escala humana. Jamais elas devem ser tiradas em contramergulho ou em mergulho.

4ª : Não perceber uma pessoa diretamente, com vista clara, distinta e detalhada. Mas as silhuetas certamente são aceites.

5ª : A única fotografia retida para o envio do correio electrónico é à que responde aos critérios estéticos escolhidos previamente e os critérios sensíveis

6ª : Uma seleção de 10 fotografias digitais são escolhidas arbitrariamente, são igualmente o que responde ao escolha precedente.

3) Uma organisação para arquivar

Cada dia de errança no meio urbano, um arquivo digital é criado com a data, o lugar. Uma seleção é efectuada seguidamente como é explicado acima: primeiro uma fotografia para os emails e depois dez fotografias para o blog, a primeira incluinda. Um duplo arquivo cria-se: arquivo que se revela ser uma coleção de fotografias. Podemos aqui fazer referência ao artista belga Marcel Broodthears e O Museu da arte moderna Departamento das águiase , em 1968 onde o artista coleciona todos os objectos que fazem referência à águia formando então arquivo. Também tem um segundi tipo de arquivo como fundo de documentos para uma pesquisa plástica, meu projeto sobre os olhares das experiências artisticas cotidianas. A questão da memoria parece também importante, que nós vamos explicar mais tarde.

B] A errância com experiência na viagem

1) Caminhar, olhar, fotografar

Ação ! Dado que errância começa, três ações simultâneas põe-se a caminho: caminhar, olhar e tirar fotos quando a curiosidade do olhar pára sobre um plano preciso: um cartaz, uma construção, um objecto específico. Um caráter nômade aparece então: de fato, durante a errância, a caminhada bastante lenta empreendida e as regras para tomadas de vista diversas interrogam o transeunte. Nós podemos de fato, pensar à Anne-Francisca Penders que fala dos artistas do Land arte, citada por Thierry Davila, afirmando que :

“é ao redor e através do conceito de deslocamento que se articulam ao mesmo tempo o processo de criação da obra e o da sua apresentação. Se esta circulação generalizada representa um método de trabalho, é porque ela é cada vez uma maneira de elaborar práticas e gestos ou seja maneiras de pensar das maneiras de ver, maneiras de fazer, maneiras de fazer ver. “[6]

A medida que o tempo passar, a experiência da resistência física adiciona-se ao psiquismo, movimentos da caminhada e do olhar que alteram este conjunto. O tempo parece mais longo e os lugares parecem mais abstractos. O espaço da turista confiado deslocamentos aleatoriamente gera escolhas de acordo com o contexto da ação, desviadas por acontecimentos bruscos como a passagem de um carro.

2) Exercicio do olhar com “fabula”

As fotografias são o resultado da errância, certo, mas também foi uma experiência cultural e psiquica. Com disse Thierry Davila sobre a definição do cinéplastico,

“[cuja é] um intervalo onde se brinca e se realiza, onde elabora-se e se estrutura psicismo mesmo da pessoa. Assim vai o caminhante: está a mesma coisa às tomadas com uma geografia física que com uma cartografia psiquica.”[7]

Também, a questão do inconsciente têm uma presência de mais e de mais importante. De fato, durante a escolha da direção a pegar, o olhar vai ser atraído por tal ou tal objecto/lugar, de acordo com a individualidade de cada turiste. A intuição do olhar desenvolve-se então de acordo com o espaço, o tempo, e o desejo inconsciente e impreigna o flâneur de uma trancendência, que pode-se comparar com a escrita intuitiva exercida pelo Surréalites, notadamente Paul Eluard e a “escrita automática”. O acaso se torna assim um “acaso objectivo” que nós podemos encontrar no procedimento de vir ao acaso.

Também, pode-se empregar a palavra “derive”, qui serà definida par Guy Debord como : “Uma ou várias pessoas que se entregam à derivação renunciam, por um período mais ou menos longo, às razões de deslocar-se e agir que se conhecem geralmente, às relações, os trabalhos e de lazeres que lhes são próprios, para deixar-se ir às solicitações do campo e dos encontros que lhe correspondem “[8].

Mas Guy Debord dissei que “a ação do acaso é naturalmente conservadora e tende, num novo quadro, a trazê-la todo à alternância de um número limitado de alternativas e o hábito”[9], que se reencontra no resultado fotográfico. De fato, nenhuma relação visual permita compreender um andamento claramente e distinto, e sózhino o arquivo permite reconstituir o trajecto percorrido do peão, exceto se o espectador conhece já os lugares.

Falar de “fabula” é então mais uma maniera explícita de dar conta de uma história narrativa pelo tempo “perdido” reconstruída num panél de fotos, um ação narada visualmente sobre au blog.

3) Dividir pela internet com colegas: os email durante o viagem

A ideia de mendar uma imagem por viagens aos colegas da aula não é inútil e banal. Permite avisar mas também de dividir spontaneimente ao olhar ainda novo da errança, sem comentários nem título. Pequeno olho ao arte postal, indubitavelmente, mas permanece uma divisão do ordem do sensível, um statuto relacional entres estudantes e também francês/brasileiros.

C] Exposição da ação: o blog.

1) Um acesso facil e gratuito

Hoje a majoridade da população tem um acesso pela internet por comunicar, dividir, e estar presente sobre uma população “fatual”. Qualquer pessoa pode se criar um blog e transmitir sobre estes imagens, textos, músicas, vídeos, e grupos mesmos criados de discussões, dita dos fóruns. Interessamos - mais particularmente a esta forma de blog que oferece automaticamente uma apresentação com os vários modelos estéticos, um arquivo cronológico, um título, um espaço de publicação e um quadro de apresentação do autor do blog, e tambem uma possibilidade infinida “de postblog”.

2) A continuade da existenciâ no presente : fonte, arquivos

A questão da memoria parece importante, como nos dizíamos- mais acima. No espaço internet, uma fonte de arquivos cresce e engrossada à cada ação efetuada para as internautas: envio dum email, telecarregamento de uma imagem, duma musica ect. Assim foncionando internet, e permiti assim de ser incessantemente no passado, no presente, no objectividade do ecrão e na subjectividade da existência material, no real do não-real, desta constante dualidade que faz deste trabalho plástico uma actividade que não cessa nunca e que modula a sua existência pelo aparecimento surpreendido ou mesmo aleatório da sua página desde o motor de pesquisa único que o internauta utilizaria. Recordem que aquando de uma investigação sobre google por exemplo, a afixação dos resultados para uma palavra buscada é escolhido por pertinência ou por data de acordo com uma livre escolha do internauta.

3)O exemplo de Fred Forest para a utilização du media com tal

O real e o Virtual, o blog aproxima-se de Techno Mariage, casamento real Fred Forest e da sua esposa Sophie Lavaux, realizado simultaneamente real na câmara municipal de Issy les Moulineaux e na Internet tem o endereço http://www.fredforest.worldnet.net/technomariage, o 18 de Março de 1999. A confrontação entre realidade e fição, entre o palpavel e o impalpável fizeram desta obra uma originalidade na sua semântica sócio-artística. No blog, esta confrontação constatada entre tomada de vista fotográfica e visão virtual do resultado de um olhar destaca esta originalidade que se tem tornado banal, mas também uma frustração para o espectador não poder assistir à este espectáculo, casamento em direito.

Para concluir, esta ação, experiência de uma caminhada considerada sonhar, olhar que se abandona um inconsciente, permite mostrar e apresentar por meio de Internet uma imagem ainda transformada do olhar. A experiência da viagem permite certamente descobrir novos lugares, inconhetos desde agora que se situam fora de um cotidiano; mas esta experiência continua a evoluir através olhar do espectador virtual e o meu, como post comentário de estes. Além disso, o blog situa-se sobre um sítio que permite a continuidade de uma acção no tempo, e acede à uma possibilidade de criação de outras páginas. Assim este blog me permite continuar o meu projeto mais geral do mestrado.

Bibliografia

Thierry Davila, Marcher, Créer, déplacements, flâneries, dérives dans l’art de la fin du XXème siècle, éditions du regard, Paris, 2002

Walter Benjamin, Petite histoire de la photographie, extrait mis en ligne sur http://www.wikipedia.org,1931

Fred Forest, http://www.fredforest.org, art sociologique, esthétique de la communication.

Paul Auster, Léviathan, traduit par les éditions actes sud, Paris, 1993

Sophie Calle et Paul Auster, Gotham Handbook, New York, 1994

Guy Ernest Debord, Théorie de la dérive, Publié dans Les lèvres nues n° 9, décembre 1956 et Internationale Situationniste n° 2, décembre 1958.


[1] Cf. Francis Alÿs, The Loop, Tijuana-San Diego, 1996. O artista o faz fazer redigir um contrato entre ele e a instituição que convida ao título do qual tinha a qualidade de turista professional.

[2] Francis Alÿs, Turista, 1995, fotografia, coleção do artista.

[3] Nom usado pela Walter Benjamin no Paris capitale du XIXème siècle. Le livre des passages, 1982

[4] Cujo o pioneiro permanece Richard Long com os seus longos degraus no período Land arte

[5] Thierry Davila, Marcher, Créer, déplacements, flâneries, dérives dans l’art de la fin du XXème siècle, éditions du regard, Paris, 2002, p 15

[6] « C'est autour et à travers le concept de déplacement que s'articulent à la fois le processus de création de l'œuvre et celui de sa présentation […]Si cette circulation généralisée représente une méthode de travail, c'est parce qu’elle est chaque fois une façon d'élaborer des pratiques et des gestes c'est à dire des manières de penser_des manières de voir, manières de faire, manières de faire voir." Cf. Anne Françoise Penders, en chemin, le Land Art

Cit. de Thierry Davila, Marcher, Créer, déplacements, flâneries, dérives dans l’art de la fin du XXème siècle, éditions du regard, Paris, 2002,

[7] Thierry Davila, Marcher, Créer, déplacements, flâneries, dérives dans l’art de la fin du XXème siècle, éditions du regard, Paris, 2002, « un intervalle où se joue et s'accomplit, où s'élabore et se structure le psychisme même de la personne. Ainsi va le marcheur : il est tout autant aux prises avec une géographie physique qu'avec une cartographie psychique. » cit p 22

[8] Guy Debord, Teoria da deriva Publicada na Les lèvres nues n° 9, décembre 1956 et Internationale Situationniste n° 2, décembre 1958. Une ou plusieurs personnes se livrant à la dérive renoncent, pour une durée plus ou moins longue, aux raisons de se déplacer et d’agir qu’elles se connaissent généralement, aux relations, aux travaux et aux loisirs qui leur sont propres, pour se laisser aller aux sollicitations du terrain et des rencontres qui y correspondent

[9] Idem.

2 commentaires:

Helene a dit…

absolument, tout a fait d'accord

aline daka a dit…

Christel linda!!!
Muito prazer em ter te conhecido!!!
Daka.